domingo, 10 de julho de 2011

* NA TV: GAYS FAZEM SUCESSO Á DECADAS

Exibida às 21h na Rede Globo, a novela "Insensato Coração" vem fazendo um trabalho revolucionário, denunciando a homofobia social e defendendo os personagens gays da trama.

Eles não são poucos: cinco personagens homossexuais fazem parte da história, e mais um entra no ar em breve. Com esse time, os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares buscam abordar um assunto que ainda é tabu, e tentam destruir o preconceito reinante.
Desde o início da novela, os espectadores vêm assistindo às peripécias de Eduardo (Rodrigo Andrade), que começa a se envolver afetivamente com o professor Hugo (Marcos Damigo), além de conviver com Xicão (Wendel Bendelack) e Nelson (Edson Fieschi). Sem falar no alucinado Roni (Leonardo Miggiorin), o assistente e melhor amigo de Natalie (Deborah Secco).

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Leonardo Miggiorin como Roni, o assistente de Natalie (Deborah Secco) em "Insensato Coração"
 Nas próximas semanas, o ator Miguel Roncato, que interpretou Alfredo na novela "Passione", entra na história em rápida passagem. Seu personagem será assassinado por jovens playboys cariocas, apenas por ser gay. Com isso, os autores pretendem escancarar ainda mais o problema da homofobia, representado nas falas do preconceituoso Kléber (Cássio Gabus Mendes). E até Rony quase foi vítima: no capítulo dessa sexta-feira (01), ele foi perseguido por homofóbicos, mas escapou ileso.




Buza Ferraz, Bete Mendes e Ziembinski no clássico "O Rebu", de 1975
 "O Astro" ganhou remake, que estreia no próximo dia 12 de julho. E nele, Felipe volta na pele de Henri Castelli - e continua "perigoso". Se na primeira versão da novela a sexualidade de Felipe era misteriosa, na atual ele de fato mantém um caso com o cabeleireiro Henri (João Baldasserini) - as primeiras fotos da dupla foram divulgadas há algum tempo -, e se envolverá com a Clô da vez: Regina Duarte. Resta saber se ele continuará sendo o assassino de Salomão.

Na dúvida, "Insensato Coração" continua em sua cruzada quixotesca para retratar os LGBTs de forma atual, moderna e livre de preconceitos, levando ao ar um texto corajoso e humanista - e esperando que a mensagem seja entendida pelo grande público.


Henri Castelli e João Baldasserini no remake de "O Astro"


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